Criadores d'Arte
" É PRECISO VIVER COM UMA ALMA QUE SAIBA MAIS DO QUE OS OLHOS ", Vieira da Silva
20 janeiro 2012
"O milionésimo percurso"
O milionésimo percurso por beecabeleira
Este é um trabalho de alunos da Escola Superior de Comunicação Social. Vale a pena partilhar!
06 janeiro 2012
O que nos espera em 2016?
17 dezembro 2011
12 novembro 2011
Não há saídas para os jovens arquitectos...
A arquitectura está em crise e pode hipotecar o futuro dos jovens em início de carreira.
O alerta partiu do presidente da Ordem dos Arquitectos que, na semana passada, revelou à agência Lusa que mais de 40% dos 20 mil arquitectos portugueses correm o risco de ficar sem trabalho devido à paralisação do investimento público e privado. A crise afecta, principalmente, os arquitectos mais novos, "obrigados" a emigrar porque não conseguem encontrar o primeiro emprego em Portugal.
O P3 falou com três jovens arquitectos que actualmente se debatem para encontrar uma saída da crise. Três perfis distintos, três percursos complexos, a mesma ausência de expectativas.
Lamentam a sobrelotação do mercado de trabalho e falam da precariedade característica do sector. Nenhum conheceu um contrato de trabalho em Portugal. Vivem de colaborações fugazes, até porque os gabinetes, em geral, preferem recorrer a um estagiário ("mão-de-obra barata") do que a um arquitecto, problemas que, aliás, foram abordados em Outubro de 2010 na "Declaração Maldita", elaborada pela plataforma Maldita Arquitectura.
Da Bimby ao conceito "anti-crise"
Bruna Parro foi despedida em Setembro. A notícia apanhou-a desprevenida. Trabalhava num dos mais importantes gabinetes de arquitectura portugueses. Para o ano, talvez emigre para o Brasil. Para já, e enquanto não encontra um novo emprego, tem apostado ainda mais na venda de Bimbys, actividade que sempre conciliou com o emprego e até com a faculdade. "Para poder ter a minha independência, sair de casa, comprar livros, viajar, nunca foi possível viver só da arquitectura."
Pedro Dourado saltou de ateliê em ateliê. No início deste ano, um gabinete propôs-lhe uma colaboração por um período de três meses. Terminado o trabalho, juntou-se a dois amigos e arriscou. Os três fundaram o Estúdio 3, um ateliê pequeno com um conceito "anti-crise". As expectativas não estão "muito altas", mas não há muitas mais saídas na arquitectura. "Emigrar para onde?"
Já Rui Cancela trabalhou em Milão, fez uma pós-graduação em Arquitectura Sustentável, esteve dois anos em Londres a "ganhar o triplo" do que receberia em Portugal e está no terceiro ano de doutoramento. O CV não é garantia de emprego. Conheceu a crise no Reino Unido e voltou a encontrá-la aqui. A mulher, também arquitecta, trabalha num gabinete que se está a ressentir da "falta de pagamento dos clientes". Pensa regressar a Viseu, largar a arquitectura. "Isto não é uma crise passageira, não vai estabilizar daqui a dois ou três anos."
Artigo retirado daqui.
18 outubro 2011
15 outubro 2011
23 setembro 2011
José Niza parte aos 73 anos...
Morreu José Niza. Médico de profissão, destacou-se como compositor. Venceu quatro Festivais RTP da Canção, nomeadamente em 1974 com "E depois do Adeus", música que serviu de senha para a revolução do 25 de Abril. Foi ainda deputado da bancada do Partido Socialista, onde procurou sempre dar uma imagem de independência intelectual e de seriedade. Deixou-nos esta noite aos 73 anos.
Como o vinho do Porto!
12 setembro 2011
O céu azul, 10 anos depois.
Ler aqui.
04 agosto 2011
Parto sem dor...
Aproveitemos cada ano, cada mês, cada dia, cada instante, pois chegará o dia em que a oportunidade desaparece sem deixar rasto.
29 junho 2011
Manuel Esperança - um pilar da Escola Pública
"Incomoda-me pensar que esta sociedade ainda não parou de descer e que devíamos todos pensar em assegurar qualidade e rigor. Não tenhamos dúvidas de que esta geração de jovens nos vai acusar de termos sido demasiado permissivos. Digo sempre aos professores aqui da escola que não podemos entrar na onda de facilitar por facilitar. Não trabalho para a estatística. Não se pode ceder a essa tentação nem pensar que, neste caso, o tempo é bom conselheiro. Os problemas da escola têm de ser resolvidos na hora. Por outro lado, estou preocupado com o ambiente que as escolas vão ter este ano com a segunda fase da avaliação de professores. Creio que vai ser outra vez um ano complicado, não gostava de reviver o ambiente que se viveu aqui na escola há dois anos. Na verdade, há muita gente que se importa realmente de ser avaliada e que fica muito tensa com esta situação. O que fatalmente se reflecte nas condições de trabalho. Por outro lado, a questão dos agrupamentos de escolas e do reordenamento da rede também não é simples. Eu não estou contra a figura dos agrupamentos de escolas, mas em alguns é uma completa loucura. Qualquer decisão na matéria deveria implicar uma participação das famílias, das autarquias e, de uma forma transparente, sem interesses partidários ao barulho."